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Palavra de escuteira

De que valem as palavras se forem apenas ditas, se não forem sentidas, se não forem intencionais e se não nos soubermos expressar através delas? A chama da aventura. Decisões e caminhos divergentes. O meu quotidiano.

Palavra de escuteira

De que valem as palavras se forem apenas ditas, se não forem sentidas, se não forem intencionais e se não nos soubermos expressar através delas? A chama da aventura. Decisões e caminhos divergentes. O meu quotidiano.

Sempre Alerta

Sou escuteira há quase 3 anos. Três anos e parece que foi ontem que, com o incentivo de um amigo, me juntei àquela que agora é a minha segunda casa. Três anos que eu acredito que fizeram uma diferença do tamanho do mundo na minha vida. Três anos que fizeram de mim uma pessoa melhor. 

Tenho tanto para dizer sobre este movimento que nem sei por onde começar!

Lembro-me desde três últimos anos como se tivessem sido estes últimos três dias. Lembro-me da primeira atividade e do primeiro acampamento, de conhecer os chefes e de me serem explicadas por alto as bases do escutismo. Lembro-me de falarem de Baden Pawell - criador dos escuteiros - e de lhe ficar agradecida desde então. Lembro-me da minha primeira (e por enquando única) promessa e das palavras que jurei ao altar da igreja com os nervos à flor da pele. Tantas memórias, e a cada dia que passa, a cada fim-de-semana que ponho o lenço ao pescoço e vou para as reuniões na sede, coleciono mais umas tantas. 

Claro que nem tudo é cor-de-rosa. Há problemas, bastantes até, mas é nos momentos em que precisamos uns dos outros que vemos que isso não interessa e que estaremos aqui para ajudar aquele que precisa independentemente de tudo.

Há pessoas que olham para o escutismo como "um monte de miúdos com meias pelo joelho que cantam na missa, ajudam os velhinhos a atravessar a passadeira e que acampam de vez em quando". É muito mais que isto, há um universso por detrás disto mas infelizmente ainda há quem veja apenas aquilo que está a frente dos seus olhos e nada mais.

Eu olho para os escuteiros e vejo honra e orgulho em usar a farda e o lenço. Vejo pessoas felizes e sem vergonha de mostrar quem são. Vejo união, lealdade, espirito de entreajuda, camaradajem, competição, desafios (...). Vejo-me a mim!!, e sou tão mas tão feliz lá, que nunca (leia-se nunca) seria capaz de abandonar aquilo. 

Tenciono fazer parte desda familia até bater a bota e só espero que a vida não me pregue uma partida e eu seja forçada ao contrário. Vêm-me as lágrimas aos olhos só de pensar nisso. Eu "Prometo pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por" isso, palavra de escuta.

Pronto, e agora que estou quase a começar a chorar, já posso parar de escrever.

 

 

Como escuteira e, principalmente, como escuteira portuguesa, não podia estar mais feliz por isto: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=158854 

 

Canhota amiga :)