DRAVE, finalmente
Há uns tempo escrevi um post sobre a DRAVE (podem lê-lo aqui Drave - Base Nacional da IV ). Escrevi sobre o meu sonho de ir àquela Aldeia Mágica e ser feliz, de fazer a minha promessa de caminheira e traçar o meu caminho, tomar as minhas decisões e ser Homem Novo.
É com orgulho que hoje posso escrever sobre a tão aguardada ida à DRAVE ainda no inicio deste ano (10, 11 e 12 de Março).
Achei eu, na minha inocência, que iria consegui explicar um bocadinho melhor o que realmente é e o que se passa por lá mas deparo-me com a impossibilidade de o fazer. Pode parecer cliché, mas é algo não se explica. É algo que se sente, sabem?
Não há água canalizada ou luz eléctrica, há um céu repleto de estrelas que não lhes sabia a existência. Não há poluição nem confusão, mas sim um grupo de pessoas que se unem sem razão aparente. Não há maldade. Há silêncio e amizade. Há alegria pura e uma vontade enorme de Servir. Há uma luz ao fundo do túnel que parece impossível encontrar "cá fora", uma réstia de esperança por um mundo melhor. Há montanhas que emanam paz e aquela nostalgia e saudade quando vamos embora. Há o verdadeiro espírito do caminheirismo e companheirismo e a vontade ser sermos mais e melhor.
Uma Montanha do Tamanho do Homem que nos faz sentir importantes e com poder para mudar o mundo se assim o desejarmos.
Neste fim de semana não "vi um caminheiro do meu agrupamento a partir para mais uma aventura na Drave", este fim de semana, eu fui a caminheira a partir para uma aventura na DRAVE. Fui eu e meu clã. E fomos felizes.
Foi desta que percebi que, para ter magia, não preciso de ser aceite em Hogwarts.